sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Anotações e cotas

Saiba como ajustar o estilo e tamanho das fontes em seu projeto hidráulico ou elétrico


Muitos usuários ao desenvolver os primeiros projetos com os plug-ins da ofcdesk encontram dificuldades para alterar o tamanho das fontes de cotas e anotações. 
O mep hidráulica, o mep elétrica e o TigreCAD® adicionam esses textos automaticamente quando há a inserção de um item das bibliotecas dos plug-ins.  Mas o que muita gente não sabe é que é possível controlar a sua visibilidade e também alterar o estilo desses textos.
Gleison Sousa, responsável pelo suporte da ofcdesk gravou um vídeo que vai acabar de vez com suas dúvidas. 

Confira!






Gleison Sousa é Técnico em Redes e é responsável pela área de suporte da ofcdesk desde 2010.





terça-feira, 30 de junho de 2015

Tubulações flexíveis PEX

Como projetar corretamente um sistema hidráulico com tubulações flexíveis?



O PEX, sistema hidráulico de tubulações flexíveis está cada dia mais em alta.
Como a maioria já sabe, PEX é um tubo de polietileno reticulado, de alta durabilidade e resistência química. Por ser bastante flexível, a tubulação pode fazer curvas sem utilizar conexões. O material suporta também altas temperaturas e por isso pode ser utilizado tanto para água fria como quente.
A grande vantagem do PEX é a rapidez da instalação enquanto a maior desvantagem ainda é o custo. Desta forma, o uso do PEX é indicado para grandes obras que tenham prazo apertado sem muitas restrições de custo.  O projeto hidráulico com o uso de PEX deve ser bem completo e detalhado, contemplando informações sobre os pontos de consumo e alimentação, traçado das tubulações e deve também prever o acesso às conexões para eventuais reparos. A instalação exige mão de obra especializada e rigoroso controle de qualidade.
Então, vamos supor que você, usuário de Revit® é contratado para desenvolver um projeto utilizando o sistema PEX. Quem já passou por isso sabe que toda a praticidade do produto é inversamente proporcional à facilidade de se projetar com ele. O Revit® MEP permite quase um “desenho livre” do traçado da tubulação flexível. Como essa não é exatamente a forma como a maioria dos projetistas está acostumada a trabalhar, pode gerar desconforto e aquela sensação ruim de perder o controle do projeto por falta de precisão.
Muita calma nessa hora! Nossa equipe reuniu aqui algumas dicas que podem ser bastante úteis para quem quer utilizar flexíveis em seu projeto hidráulico, especialmente para aqueles que estão começando no Revit®. Confira!


Assista o vídeo




Alessandro Oliveira, que apresenta todos o vídeo desse post, é Tecnólogo e colabora com a equipe de programação no desenvolvimento do mep elétrica e mep hidráulica.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

7 passos para sobreviver a 2015

A gente não queria, mas ela chegou. A crise de 2015 atinge todos os setores de nossa economia e parece que não temos para onde correr.


Em momentos como este, dizem os especialistas que, o melhor é manter a calma. Mesmo que esse conselho soe passivo e um tanto quanto “irritante”, as medidas que vão te ajudar a amenizar os efeitos da crise requerem que você mantenha a cabeça fria.


Assista a animação no YouTube (duração: 2m 14s)

7 passos para sobreviver a 2015

Mude!
Se a situação mudou, não faz sentido nenhum você ficar parado. Desapegue do seu jeito tradicional de trabalhar porque a velha fórmula do sucesso provavelmente não funcionará tão bem agora.

Estabeleça objetivos
Tenha em mente aonde você quer chegar e faça uma lista de seus principais objetivos. Mesmo que suas metas pareçam impossíveis no novo cenário, mantê-las na cabeça fará com que você exercite o raciocínio em busca de novas alternativas. Talvez não encontre resposta para todos os seus desejos, mas certamente vai se surpreender com ideias que jamais rondaram seus pensamentos.

Seja criativo e diferente
É clichê, eu sei. Mas é assim que as coisas funcionam. Durante as crises a criatividade é uma das maiores armas dos profissionais liberais. Faça algo diferente de seus concorrentes, seja flexível na forma de cobrar, ofereça serviços alternativos. Destaque-se dos demais, seja diferente e assim conseguirá reter mais clientes.

Aproveite oportunidades
É bem provável que você não consiga manter a mesma quantidade de projetos do tempo das vacas gordas... Então, lembre-se: não é hora de escolher! Se aparecer a oportunidade de executar um projeto diferente, mesmo que não seja sua especialidade, agarre! Corra atrás da solução, ofereça parceria a colegas de profissão que saibam mais sobre o assunto, façam o projeto juntos. Afinal de contas, seu colega não deve estar em uma situação muito melhor do que a sua e será grato pela oportunidade. E poderá retribuir no futuro. O importante é não ficar parado.

Reduza custos (com cautela!)
Obviamente que reduzir custos é importante, mas tem que ser feito com inteligência. Os cortes melhoram a situação temporariamente, mas não resolvem o problema de vez. Pelo contrário... se você começar a cortar gastos, ou melhor “investimento”, com serviços e produtos que te ajudam a ficar na frente dos concorrentes, o prejuízo é certo. Não abra mão de um bom serviço de internet, site atualizado e software adequado para seus projetos.

Aprenda, atualize-se!
Enquanto está todo mundo reclamando, aproveite o tempo para fazer cursos e atualizar-se. E não vale a desculpa de que está “em contenção de despesas”. Tem cursos gratuitos on-line aos montes na internet, além de vídeos no YouTube™, blogs e artigos sobre os mais variados assuntos. Basta procurar. Quem sabe você também não se anima e começa uma ação própria em rede social, tipo um blog ou grupo no Facebook®. Quanto maior visibilidade você tiver, mais fácil será um cliente te encontrar. 

Busque eficiência
Em tempos de crise, seu cliente também quer economizar. Por isso, quanto mais eficiente você for, melhor para todos. Você e seu cliente não perdem tempo e nem dinheiro com projetos que precisam ser refeitos. Procure ferramentas que te ajudem a ser mais eficiente e mais rápido na entrega de projetos.  Eficiência é a palavra-chave em tempos de crise, pois vai garantir que enquanto o cliente tiver projetos, você será lembrado. E quando ele não tiver mais, vai indicá-lo. Afinal de contas quem é que não gosta de se sentir o “sabe-tudo” indicando um profissional competente para um amigo?

Agora pegue essa pequena cartilha e coloque em prática. A crise está aí, mas você não deve esperar ela passar para fazer algo. Pelo contrário! Se agir rápido, sairá fortalecido e quando a tempestade passar, você estará bem à frente de seus concorrentes.


Mãos à obra e bom trabalho!


Silvia Lavagnoli
Gerente de marketing da ofcdesk.


quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Terra: Planeta ÁGUA?

Só se fala nisso... Na escola, na academia, no escritório, no barzinho, o que é assunto do momento vai aos poucos se tornando a preocupação com o futuro.  


A crise da água.Como chegamos a esse ponto, quem é o culpado, como consertar o estrago? Muitas perguntas, muitas variáveis e algumas conclusões. A estiagem dos últimos dois anos no sudeste e nordeste não é a maior vilã desse caos. O descaso com a natureza é o principal fator que nos trouxe até o cenário atual, em especial, o desmatamento e desrespeito às áreas de mananciais. A cidade de São Paulo com seu crescimento desenfreado acaba de provar que espaço físico é só um item a ser considerado. O cidadão reivindica espaço para morar e nem sempre o governo consegue atender. Então ele instala-se precariamente onde tiver espaço, mas não tem emprego, escola, saúde ou infraestrutura. E agora também fica sem água. Ele e todo o restante da população.

Fazendo diferente. Infelizmente “o que está feito, está feito” (mesmo que mal feito!) e o que faremos daqui para frente é que vai fazer diferença. Mudanças machucam, mas nesse caso “não mudar” não é uma alternativa, concorda?  Então, o que pode ser diferente?

Soluções.  Dizem que em meio às crises é que nascem as melhores ideias. Há uma avalanche delas na internet, veja algumas (fonte site zh.clicrbs.com.br) incrementadas por nossa opinião:

  1. Racionamento. A primeira reação da população é negativa, quase de revolta. Mas com horários e dias definidos e respeitados, as pessoas podem se programar. O custo é baixo (divulgação) e a implantação pode ser imediata.
  2. Descontos e Punições. Modifica os hábitos da população “a fórceps”, mas se o racionamento for implantado antes, a coisa tende a ser menos dolorosa. O custo também é baixo e pode-se implantar a qualquer momento. Nesse cenário, tem papel importante a instalação de equipamento de medição individualizada em edifícios. 
  3. Água de reuso. Retirar água das redes de esgoto e tratá-la para reaproveitamento ainda é visto com preconceito. O custo é alto e a implantação demorada. Por isso não parece ser uma solução apropriada para o momento que exige medidas urgentes.
  4. Desperdício. Reparos das redes e monitoramento para evitar ligações clandestinas resultariam em uma significativa economia de água. O custo é alto e implantação demorada, pois a maioria das tubulações brasileiras é velha.
  5. Mudança de hábitos. Conscientizar a população que água não é commodity, pelo contrário, é um bem precioso e esgotável.  Custo baixo e implantação imediata. O ponto mais positivo é que uma vez conscientizada, a população repassa o comportamento para as próximas gerações e o efeito disso é duradouro.
  6. Mananciais. Despoluir e proteger mananciais são pontos vitais para garantir a sustentabilidade. É caro e demora, mas é possível transformar rios tão poluídos como o Tietê (em São Paulo) em fontes de abastecimento.
  7. Novos sistemas. Simplesmente buscar água em outro lugar não parece ser a melhor medida a tomar. Demora em média 5 anos e custa caro. Se não mudarmos os hábitos, em algumas décadas o que faremos? Vamos buscar outros mananciais para secar?
  8. Dessalinização. Tirar o sal da água do mar consome muita energia e pode danificar o meio ambiente.  É demorado, custa caro e bombear água para cidades acima do nível do mar como São Paulo (situação mais crítica hoje) traria custo extra.
  9. Transposição de rios. Canais de concreto que desviam água dos rios para outras regiões é uma solução que custa caro, demora e ainda pode trazer danos irreversíveis ao meio ambiente.  No Brasil a transposição do São Francisco já custou o dobro e só deve ser concluída no ano que vem.
  10. Aquíferos subterrâneos. Garantiria abastecimento por longo tempo não dependendo de chuvas. A exploração deve ser cautelosa para evitar contaminação e esgotamento. O custo e prazo de implantação dependem sempre da localização/ profundidade das águas subterrâneas.
  11. Águas pluviais. A falta de incentivo e informação impede o aproveitamento da água da chuva. Cisternas podem ter custo moderado (quando pequenas) e são rapidamente implantadas. Reduziriam a dependência do sistema convencional de distribuição.
  12. Condensação de água. Existem máquinas que transformam a umidade da atmosfera em água potável. Funcionam bem em pequenas populações, pois em larga escala podem causar danos ambientais e à saúde. A implantação é rápida e relativamente barata (250 litros/dia por US$5).
Concluindo. Não restam dúvidas que a engenharia tem papel importantíssimo nesse cenário. Medidas emergenciais de curto prazo devem ser priorizadas, pois é preciso “apagar o incêndio”. Soluções de longo prazo não devem ser engavetadas, afinal de contas ser sustentável significa extrair recursos naturais para si mesmo sem comprometer os recursos necessários para as gerações futuras. Pensar no futuro é agir agora.
Entretanto, qualquer coisa que a engenharia seja capaz de fazer, mesmo a mais brilhante das soluções será ineficaz se não houver a consciência coletiva sobre o problema e uma mudança no comportamento da população. Economia e uso racional da água, assim como respeito ao meio ambiente são hábitos e valores determinantes para começarmos a batalha contra essa crise.
Engenharia e população, cada qual fazendo sua parte. E então ficamos aqui na torcida para que nossos governantes adotem uma conduta coerente com o esforço comum de toda a sociedade.


Silvia Lavagnoli
Gerente de marketing da ofcdesk.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Como inserir as buchas de redução da Tigre no Revit® MEP

O Revit® MEP é capaz de inserir automaticamente as buchas de redução em seu projeto, mas nem sempre faz isso da maneira que você quer...


O Revit® MEP é um programa bastante inteligente, capaz de entender quando há uma mudança de diâmetro no traçado do sistema hidráulico projetado. Para isso, o programa segue regras de inserção automática das buchas de reduções de diâmetro, mas eventualmente essa regra pode inserir uma peça que não existe na biblioteca do fabricante que você está trabalhando.
Isso acontece com certa frequência com usuários TigreCAD® e mep hidráulica, quando há a necessidade de alterar o diâmetro de 50mm para 25mm, por exemplo.
Em outros casos a regra do Revit® MEP funciona muito bem, como em casos de redução de 25mm para 20mm, e a bucha de redução é inserida automática e corretamente pelo software.

A Eng Camila Lima gravou um vídeo que mostra todas estas situações e ensina a contornar o problema quando o Revit® MEP não se comportar exatamente da forma que você desejar.


Vídeo: Redução em tubulações e atualização de família já inserida (5:20)

Pronto! 
Acabou aquela história de passar raiva com os trechos de redução de diâmetro!
Bom trabalho!


Camila Lima, que apresenta o vídeo deste post, é engenheira civil e gerente de produtos da ofcdesk.
Ela colabora com o desenvolvimento do TigreCAD®, DocolBIM® e mep hidráulica desde 2012.


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Inclinação e sentido de fluxo - famílias inteligentes de simbologias

Não basta representar... tem que ser inteligente!


Um projeto hidráulico de qualidade está atrelado a uma simbologia eficiente. E a forma como o projetista utiliza os símbolos é de extrema importância, pois esses elementos são grandes responsáveis pela clareza do projeto.
Pensando nisso, a ofcdesk desenvolveu uma família de simbologia que pode ser utilizada para indicar o sentido de fluxo da tubulação de água fria e adaptou para os padrões brasileiros a família que fornece a inclinação e o sentido de fluxo dos sistemas de esgoto.
Uma das características mais interessantes dessa simbologia desenvolvida para os usuários do software mep hidráulica e do TigreCAD® para Revit® MEP é que tanto os textos quanto os símbolos se adaptam às alterações de escala. Isso garante a clareza do projeto e ainda economiza seu tempo, pois você não vai se preocupar mais em configurar o tamanho da simbologia sempre que precisar mudar a escala de seu projeto.

A Eng. Camila Lima gravou dois vídeos que mostram como utilizar esta família de simbologia da ofcdesk em seu projeto hidráulico.


Vídeo: Simbologia de inclinação nas tubulações de esgoto (3:54)

Vídeo: Simbologia do sentido de fluxo na tubulação de água fria (2:30)

Agora é só usar e abusar desta família inteligente! Ah... e não se esqueça de contar a novidade para seus colegas de trabalho!
Bons projetos!


Camila Lima, que apresenta o vídeo deste post, é engenheira civil e gerente de produtos da ofcdesk.
Ela colabora com o desenvolvimento do TigreCAD®, DocolBIM® e mep hidráulica desde 2012.